O Juazeiro
De todas as árvores do nordeste brasileiro, o juazeiro e a mais tipicamente sertaneja, uma planta-símbolo das caatingas.
Das espécies de Ziziphus que ocorrem no Nordeste, a Ziziphus juazeiro e a mais comum (uma das poucas espécies desse gênero adaptadas ao clima seco).
É uma planta de clima quente, perfeitamente adaptada aos climas semiúmido, subsumido e semiárido, embora também cresça em clima úmido.
Apesar de ser característica de regiões secas esta espécie cresce de preferência em locais onde pode tirar água do subsolo: baixadas úmidas e margens de riachos.
É uma espécie típica da caatinga brasileira, mas aparece em todas as zonas ecológicas do Nordeste, sendo uma espécie típica dessa região.
Ocorre de maneira espontânea no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe Bahia e norte de Minas Gerais.
O juazeiro e uma árvore de crescimento vagaroso e de vida longa, pode passar de 100 anos.
O Juazeiro ou juá, Juá laranjeira-de-vaqueiro é uma espécie de árvore abundante no Nordeste brasileiro.
Possui copa larga e alta.
Planta que gosta de clima quente, vive em terras semi-úmidas, semi-áridas e cresce melhor em terrenos mais úmidos onde pode chegar aos quinze metros de altura.
Suas folhas são verdes, brilhosas, as bordas são serrilhadas e pode chegar a dez centímetros.
As flores são pequenas em pequenos ramalhetes tem uma coloração amarela para verde e se assemelham muito a estrelinhas.
Os frutos são pequenos, arredondados, doces e amarelos quando maduros, sua polpa é esbranquiçada e doce, podem ser consumidos tanto por humanos quanto pelos animais, as cabras e as emas adoram comer juá.
Possui apenas uma semente, que é bastante dura, em cada fruto.
Tem um tronco simples ou ramificado e a casa é lisa.
Uma característica marcante para conhecer um juazeiro no tempo da seca é só olhar para a paisagem aparentemente sem vida, quando deparar com uma árvore verde-clara então é essa a planta do juá.
O estrato do juazeiro é muito usado na indústria, principalmente, na fabricação de cremes dentais.
O marizeiro
Umari, marizeiro, umarizeiro ou mari, árvore grande, Sua tradução: ÁRVORE QUE CHORA.
Tem flores amareladas, perfumadas e frutos ovoides, verde-amarelados, pendentes de longos pedúnculos.
O nome popular é MARIZEIRO.
O marizeiro é uma árvore de grande porte, frondosa, com caule e ramos cheios de pequenos espinhos,
encontrada no Pará e nas várzeas do Sertão do Nordeste brasileiro.
Além de: Argentina, Paraguai, MT, MS.
Os frutos, chamados umari ou MARI, embora um pouco amargos, comem-se cozidos ou em mingaus, por ocasião das secas e mesmo nos tempos normais.
Deles se retira uma massa (mesocarpo), tida como peitoral e vermífuga.
As folhas constituem substancial ração para o gado; o chá das mesmas, misturadas com os brotos, passa por emenagogo e antidiarreico.
O nome alude ao fenômeno desta planta verter tanta água pelos brotos, no principio da estação pluvial, que chega a molhar a terra.
Os sertanejos consideram o fato como excelente indício de chuvas abundantes.
O trapiá
Árvore adaptada as matas ciliares de rios riachos e terras de várzeas, seus frutos são comestíveis, de cheiro bastante agradável, sua frutificação ocorre nos meses de janeiro a março e suas cementes tem poder de germinação de 98%, a germinação acontece entre 30 a 40 dias, ficando apta a o plantio no campo entre 5 a 6 meses.
Mandacaru
O mandacaru (Cereus jamacaru), também conhecido como cardeiro, é uma planta da família das cactáceas.
É comum no nordeste brasileiro e não raro, atinge até mais de 5 metros de altura.
Existe uma variedade sem espinhos, usada na alimentação de animais.
A variedade comum é altamente espinhenta e também é usada na alimentação de animais, quando seus espinhos são queimados ou cortados.
O mandacaru resiste a secas, mesmo das mais fortes.
As flores desta espécie de cactos são brancas, muito bonitas e medem aproximadamente 30cm de comprimento.
Os botões das flores geralmente aparecem no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja, desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar.
Seu fruto tem uma cor violeta forte.
A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e é muito saborosa, servindo de alimento para diversas aves típicas da caatinga, como a gralha-cancã e o periquito-da-caatinga.
sua frutificação ocorre no período das chuvas de fevereiro a março.
Marizeiro
Cardeiro ou mandacaru, o cacto da caatinga
Trapiá (Crataeva tapia)
O coité
Coité planta com frutos semelhante ao cabaço ou cabaça, com polpa branca de cheiro forte, e seus frutos secos serrados ao meio,
serviam para utilização como vasilhame.
Os habitantes da caatinga usavam para encher latas d,água retiradas das cacimbas, que eram cavadas com as próprias mãos do sertanejo nas poucas águas que restavam no sub-solo de rios e riachos, era também utilizada como pratos e guarda mantimentos no século passado.
A amburana
Torresea cearensis Fr. All., (Amburana claudii Schw. & Taub., Amburana cearenses A. Smith.).
É uma árvore de porte regular, com até 10 m de altura, revestida por uma casca vermelho-pardacenta, suberosa, que se destaca em lâminas finas.
Folhas alternas, com 7-12 folíolos ovalados.
As flores brancacentas, miúdas e muito aromáticas, formam lindos racemos axilares, que cobrem inteiramente os galhos despidos de folhas por ocasião do florescimento.
Vagem achatada e quase preta, contendo uma semente alada, achatada e rugosa, preta, de cheiro ativo e agradável.
Madeira castanho-clara, leve, porosa, elástica, fácil de ser trabalhada na carpintaria, e estimada para a feitura de portadas, obras internas e especialmente móveis, por ser refratária ao ataque de insetos.
As sementes servem para aromatizar as roupas, substituindo o Cumaru verdadeiro (Dipteryx odorata Willd.) pois por longo tempo conservam o cheiro característico de cumarina.
As cascas e as sementes são usadas como antispasmódicas e emenagogas.
O banho com infusão das cascas é usado nas dores reumáticas.
O pereiro
Essa Árvore é muito conhecida no nosso bioma caatinga, ela é usada para arborizações rural mas,
naturalmente sem que ninguém o plante.
No século passado, o sertanejo cortavam a madeira dessa arvore,
para fazer caibros de suas moradias e estacas para cercas de seus animais.
Quando chega o inverno entre janeiro e fevereiro,
seus galhos secos ficam enrramados devolvendo o verde a caatinga.
Seus frutos são em formato de galinhas, sua floração ocorre entre os meses de setembro a dezembro,
os frutos ficam prontos entre os meses de julho a setembro, as flores são brancas em formato de cachos, são bastantes perfumadas.
Coité
Amburana
Pereiro
A catingueira
Essa árvore é história, além de ter propriedades medicinais, que atuam no combate as infecções,
é uma árvore de médio porte que atinge apenas 8 m, possui copa frondosa,
pode ser usada em arborizações urbanas suas folhas são semelhantes as do Pau Brasil,
é bela pertence ao bioma caatinga, sua floração e frutificação ocorrem juntas entre os meses de março e abril.
Catingueira
O angico
São árvores de folhas miúdas, frutos alongados do tipo vagem, com sementes marrom-avermelhadas, redondas, lisas e achatadas. Tem germinação alta e crescimento rápido. Normalmente são árvores de médio a grande porte, comuns em capoeiras ou na colonização de áreas abertas, no inverno perdendo totalmente as folhas.
Tem copa ampla de folhagem rarefeita, no total chegando aos 20-25 metros.
As árvores de angico-branco (Anadenanthera colubrina) são encontradas, em boa parte, com intensa florada entre novembro e janeiro. Após perder as folhas, fica coberta de flores brancas.
Brotam com as primeiras chuvas de setembro, em seguida sendo coberto por numerosas inflorescências.
A flor do angico é melífera e atrai insetos e aves e é muito procurada pelas abelhas.
Possui tronco acinzentado, tortuoso e alto.
A Casca tem espessura de até 20 mm.
A casca externa é lisa branco-acinzentada a cinza-escura, áspera, provida de fendas finas.
A casca interna é levemente avermelhada.
Sua casca é rica em taninos (substância utilizada pelas plantas como defesa contra o ataque de microorganismos patogênicos) sendo já amplamente utilizada em curtumes.
Sua casca amarga pode ser antidesintérica e útil na cura de úlceras.
É expectorante energético e com várias aplicações medicinais.
A tintura obtida de suas folhas é eficaz em golpes e comoções cerebrais.
Sua resina possui aplicações medicinais e industriais.
Possui madeira dura e pesada, de grande durabilidade quando exposta.
Serrada e roliça a madeira de angico-branco é indicada para tabuado, construção naval e civil, dormentes de estradas de ferro, marcenaria, carpintaria, assoalhos e tetos, desdobro, obras internas, lenha e carvão de boa qualidade.
Por ser uma árvore robusta, um exemplar chega a fornecer mais de 5 m
Sendo rústicos e adaptados a terrenos secos, são recomendados para recuperação ambiental, crescendo muito bem em solos pobres e degradados, podendo ser útil ainda na arborização urbana e no paisagismo.
Pode ser aproveitada para arborização de parques e praças e para o plantio em florestas mistas destinadas às áreas de preservação permanente.
Como produzem grande quantidade de sementes e de fácil germinação, é possível produzir facilmente muitas mudas.
Essas árvores desenvolvem-se muito bem em floresta ombrófila mista, floresta ombrófila densa, mata ciliar e no cerrado.
Angico
Agilim
Fotos de Elison silva
O agilim
Essa árvore é histórica, possui copa frondosa, sua altura chega a mais de 20 metros,
tem folhas alongadas e frutos pequenos e arredondados.
Essa se encontra nas margens do rio piranhas, vizinho a cidade de jardim de piranhas no rio grande no norte,
eu estava lá abraçando o tronco dela como nas fotos, fotos essas, tiradas pelo o meu filho, Elison silva.
Essa tem o tronco com aproximadamente 3 m de diâmetro, medi com os meus próprios braços.
sua floração e frutificação ocorrem juntas entre os meses de maio a junho.
Umbuzeiro
O umbuzeiro
Características Gerais
Umbuzeiro e mangueira pertencem à mesma família.
São uma espécie de primo pobre (umbu) e primo riquíssimo (manga) .
Sob o sol intenso do semi-árido nordestino, têm habitado espaços tão diferentes e engendrado histórias tão diversas, que parecem destinados a serem ignorados totalmente.
O umbuzeiro é a “árvore sagrada do sertão”, que se presta a exploração extrativa de seus frutos por famílias de pequenos produtores das áreas rurais da região.
A manga, ao contrário, baseada em processos de produção altamente tecnificados, incrementa circuitos comerciais competitivos, insere a economia da região em mercados dinâmicos, até mesmo no âmbito internacional.
ASPECTOS GERAIS E AGRONÔMICOS
O umbuzeiro ou imbuzeiro, Spondias tuberosa, L., Dicotyledoneae, Anacardiaceae, é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris (Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos, seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais. No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani "y-mb-u", que significava "árvore-que-dá-de-beber". Pela importância de suas raízes foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha.
O umbuzeiro é uma árvore de pequeno porte em torno de 6m de altura, de tronco curto, esparramada, copa em forma de guarda-chuva com diâmetro de 10 a 15m projetando sombra densa sobre o solo, vida longa (100 anos), é planta xerófila. Suas raízes superficiais exploram 1m de profundidade, possuem um órgão (estrutura) - túbera ou batata - conhecida como xilopódio que é constituído de tecido lacunoso que armazena água, mucilagem, glicose, tanino, amido, ácidos, entre outras.
O caule, com casca cor cinza, tem ramos novos lisos e ramos velhos com ritidomas (casca externa morta que se destaca); as folhas são verdes, alternas, compostas, imparipenadas, as flores são brancas, perfumadas, melíficas, agrupadas em panícula de 10-15cm de comprimento.
O fruto - umbu ou imbu - é uma drupa, com diâmetro médio 3,0cm, peso entre 10-20 gramas, forma arredondada a ovalada, é constituído por casca (22%), polpa (68%) e caroço (10%). Sua polpa é quase aquosa quando madura.
Semente arredondada a ovalada, peso de 1 a 2,0 gramas e 1,2 a 2,4cm de diâmetro, quando despolpada.
O fruto é muito perecível.
100 gramas de polpa do fruto contém:
44 calorias 0,6 g de protéina
20 mg de cálcio 14 mg de fósforo
2 mg de ferro 30 mg de vitamina A
33 mg de vitamina C 0,04 mg de vitamina B1
O umbuzeiro perde totalmente as folhas durante a época seca e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas.
A floração, pode iniciar-se após as primeiras chuvas independentemente da planta estar ou não enfolhada; a abertura das flores dá-se entre 0 hora e quatro horas (com pico as 2 horas). 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro.
A frutificação inicia-se em período chuvoso e permanece por 60 dias.
A sobrevivência do umbuzeiro, através de tantos períodos secos, deve-se à existência dos xilopódios que armazenam reservas que nutrem a planta em períodos críticos de água.
O umbuzeiro cresce em estado nativo, nas caatingas elevadas de ar seco, de dias ensolarados, e noites frescas. Requer clima quente, temperatura entre 12ºC e 38ºC, umidade relativa do ar entre 30% e 90%, insolação com 2.000-3.000 horas/luz/ano e 400mm a 800mm de chuva (entre novembro e fevereiro), podendo viver em locais com chuvas de 1.600 mm/ano.
Vegeta bem em solos não úmidos, profundos, bem drenados, que podem ser arenosos e silico-argilosos. Evitar plantio em solos que estejam sujeitos ao encharcamento.
A propagação do umbuzeiro pode ser feita através da semente, de estacas de ramo ou de enxertia.
Para a obtenção de pomares uniformes e com indivíduos com características de plantas com produção e qualidade do fruto sugere-se a obtenção via enxertia.
Produção de mudas via sementes: as sementes devem ser provenientes de frutos de plantas vigorosas, sadias e de boa produção; os caroços devem ser originários de frutos com casca lisa, forma arredondada e sadia.
O caroço (semente) se possível despolpado, deve ter de 2,0 a 2,4cm de diâmetro; para quebrar a dormência da semente deve-se efetuar um corte em bisel na parte distal do caroço (oposta ao pedúnculo do fruto) para facilitar a emergência da plantinha.
O recipiente a receber a semente pode ser saco de polietileno ou outro com dimensão de 40cm x 25cm, que possa receber 5kg de mistura de barro com esterco de curral curtido na proporção 3:1.
Três a quatro caroços são colocados no recipiente a 3-4cm de profundidade; a germinação dá-se entre 12 e 90 dias (de ordinário em 40 dias), podendo-se obter até 70% de germinação. Efetuar desbaste com plantinhas com 5cm de altura.
Muda apta ao campo com 25-30cm de altura.
Produção de mudas via estacas de ramos: estacas do interior da copa da planta, são colhidas entre os meses de maio e agosto; devem ter 3,5 de diâmetro e comprimento entre 25cm e 40cm.
As estacas são postas a enraizar (brotar) em leitos de areia fina ou limo, enterradas em 2/3 do seu comprimento, em posição inclinada; a estaca também pode ser enterrada no local definitivo de plantio.
Produção de mudas via enxertia: método em experimentação/observação; trabalhos do IPA (Pernambuco) asseguram êxito no obtenção da muda por enxertia via método janela aberta; a EMBRAPA/CPATSA obteve 75% de "pega" em enxertos de garfos de umbuzeiro sobre cajazeira (Spondias lutea). Não há registros de frutificação/produção de frutos dos enxertos.
O umbuzeiro perde totalmente as folhas durante a época seca e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas.
Flores brancas, aromáticas e melíferas.
A floração, pode iniciar-se após as primeiras chuvas independentemente da planta estar ou não enfolhada; a abertura das flores dá-se entre 0 hora e quatro horas (com pico as 2 horas).
Frutos tipo drupa de forma arredondada, de 2 a 4 cm de comprimento, casca amarelo-esverdeada com um caroço. Polpa comestível branca, mole, suculenta e de sabor agridoce.
60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro.
Frutificação no verão.
O umbu é utilizado na fabricação de polpa, suco, sorvete, doce, geléia e uma grande variedade de produtos.
Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos.
O umbu possui metade de vitamina C do suco de laranja.
A resistência à seca é a principal característica do umbuzeiro, uma planta originária do semi-árido nordestino.
É na raiz que se encontra o cheropódio, uma espécie de batata que armazena água utilizada pela planta nos períodos mais secos.
Um umbuzeiro adulto vive em média 100 anos e pode até armazenar dois mil litros de água em suas raízes.
Postado por Raízes do sertão de ( tuica silva )
Plantas do semi-árido nordestino, e suas importâncias.
Juazeiro
Xiquexique, o cacto da caatinga.
O Xiquexique
O Xiquexique (Pilosocereus gounellei) é um cacto endêmico do semi-árido brasileiro.
Seu caule suculento tem uma consistência macia que reserva muita água e é protegido por espinhos fortes.
Em secas prolongadas, serve como fonte de alimento tanto para o homem quanto para os animais de criação.
É queimado para retirar os espinhos e oferecido ao gado como complemento ou muitas vezes como única fonte de alimento.
Manuseado com cuidado, retirando-se espinhos (descascando), pode-se mascar a polpa e consumir a água lá reservada.
Apesar de salobra, a água que conseguimos extrair é uma saída para os efeitos desagradáveis de um sol escaldante e
pouquíssima
umidade – experiência própria.
Os frutos são arredondados com polpa purpúrea e pequenas sementes pretas.
Frutifica entre março e outubro, variando a época de acordo com a distribuição e intensidade de chuvas.
De sabor adocicado, é um dos recursos de pássaros e muitos outros animais da caatinga, inclusive o homem.
Recomendo muito cuidado ao manejar, pois os espinhos que chegam alcançar aproximadamente 10 cm
são agulhões afiadíssimos que ferem ao menor contato.
Costumo usar um galho ou espeto para sustentar o ramo que estou descascando até que haja condições seguras para manuseio direto.
Geralmente estão sob lajedos exigindo atenção ao caminhar nessas áreas, onde são comuns indivíduos jovens escondidos e camuflados em frestas. Encontramos também rosetas de espinhos que se soltam de plantas mortas e se espalham pelo lajedo.
Pisar nesses espinhos é um grande problema, pois geralmente penetram fundo e quebram dificultando a remoção.